Olhava em meus olhos havia bastante tempo. Desconhecia aquele rosto inteiramente novo. De tempos em tempos, meses em meses, o encarava até perder a guia, para depois fazer uso da navalha, a qual era mantida em punho desde o início da acareação. Fio a fio o novo rosto ia tomando aparência mais jovial, fio a fio ia tornando-se vulgar, comum.
Os comentários seguintes eram habituais:
- Ficou legal assim! (Brigado)
- Paciente novo (Pois é…)
- Cinco anos mais jovem! (tenho cinco anos a mais ou a menos de vida?)
- Meu Deus, é você?! (Nããão, é Scheckter!)
- Outra pessoa! Outra pessoa! (…)
Este último... não... este último…