Viver é desrazão da vida
E criar a razão do tempo
Este blog é um espaço criado para partilhar e compartilhar pensamentos, experiências, surtos, desesperos, alegrias, fantasias: um espaço analítico!
As mais fúteis palavras, as que causam repugnância e constrangimento por tê-las escrito, por tê-las sentido, serão bem vindas: um espaço criativo!
Se há beleza? ...
Viver é desrazão da vida
E criar a razão do tempo
Este blog é uma idéia de Carolina Mansinho e efetivado com a contribuição de Eric Barreto. A função dele é expor; excretar o qualquer que exista e pede vazão, portanto, contribuam sem vergonha com produções próprias (as mais fúteis palavras, as que causam repugnância e constrangimento por tê-las escrito, por tê-las sentido): textos, fotos, sons e, principalmente, comentários (de preferência os mais nocivos).
Aqui há vaga para a o erro, o mau gosto e a escória.
Para começar o exercício de exposição, excreção e permissão sejamos nossas próprias cobaias e mostremos um pouco de nós!
Carolina Mansinho:
Sou o salto
Sou a pluma azul que paira
A pluma azul que pesa
Um peso insurportável
A insegurança e o porvir
A convicção da beleza da inutilidade
O Sol verde, a tempestade alva
Sou Londres, sou Ottawa
Sou São Paulo, sou Bahia!
O encontro das Avenidas Paulista e Sete de Setembro
A pororoca do Rio Tâmisa e Tietê
Aquela que se banha no Rio Rideau
E comtempla estarrecida a baía de Todos os Santos
Danço o ventre ao som do samba
Vejo de dentro para fora
Canto de fora para dentro
Mas saltar é meu impulso, é meu pulso
Salto e minhas asas me fazem pluma
Aguentam todo o peso que há
Pois elas não são só eu
Mas aqueles que hão em mim
Sou o que como - um comer antropofágico
Sou meu alimento:
Me faço pirão com águas rudes
E tempero-o com o pó da humanidade
Sou a mandioca moída
Corada de constrangimento e alegria
Sou a gente flagelada, a juventude vadia
A farinha torrada com o calor dos homens
Por Eric Barreto
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Eric Barreto:
Não merece rima,
Ele é desconexo!
É de conhecimento que incomoda e que machuca.
O que gosta diz, o que não gosta cospe.
Não é lógico, mas é lógico que não é!
É ponderado, é solto.
Solto em seus pensamentos, porque sabe que, de alguma forma, preso todo mundo é.
Estou feliz, estou triste.
Tenho esperança! Não tenho mais!
Bem... eStOU humano, mais que tudo!
Por Carol Mansinho