Desculpa a intromissão, mas é que essa chamada televisiva chamou minha atenção, então, tomei a liberdade de escrever algumas linhas.
Por esses tempos temos que erguer bandeiras e ser vistos fazendo qualquer coisa para alcançar a gloriosa existência humana, já que não basta ter só certidão de nascimento, como afirma outra chamada televisiva.
Eu sei que isso não tem nada a ver com a mistura de ritmos, tribos e cores que o Festival de Verão de Salvador fomenta, posso ressaltar também que grandes artistas já se apresentaram neste Festival e que já marquei presença em algumas edições deste evento.
O que percebo é que esta mistura se heterogeniza na diferença dos preços dos ingressos para diferentes locais dentro da festa: pista, camarotes, caaamatores, camaaaarotes e caaaamaaaroootes. Sendo assim, percebemos os diversos componentes da mistura. Solução verdadeira? Quem se lembra da química?!! Talvez a mistura seja heterogênea mesmo.
Não podemos esquecer que o carnaval é a maior festa popular do mundo, eu disse: popular, popular e nem me atreverei a analisar em um cromatógrafo os componentes desta manifestação obviamente popular.
No inicio de 2009, estive em São Paulo para o show de uma banda inglesa, havia ingressos de inteira e meia para pista, como dizemos por aqui, e o único camarote existente era para portadores de necessidades especiais com os mesmos preços da pista. Até então, tudo bem, mas com o decorrer do show notei que ao meu lado estava alguns artistas globais e até cantores de bandas daqui do Brasil que se apresentam no festival de verão. Então, algo aconteceu... o solo se fez sagrado e a minha existência se elevou.
Mas com tanta beleza pra se vê, quem vai se importar? Afinal, vivemos os tempos dos currais.
Em um país onde as diferenças sociais são gritantes, as pessoas sentem a necessidade de deixar claro a que classe pertencem. Este abuso de poder (Social, econômico) pode ser visto o tempo todo.
ResponderExcluire é por esse maravilhoso motivo que eu amo estádios de futebol... nem a praia está mais tão vacinada da segregação social... Mas no futebol... torcedor é torcedor, a parte boa do estádio é com a pobretude \o/
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